Uma busca pela vida

Dra. Simone com o pequeno paciente Isaac Davi

         Maria Andréia viu uma das horas mais lindas e desejadas por muitas mulheres se tornar um pesadelo em agonia e aflição. Isaac, seu bebe recém-nascido, teve complicações logo após o parto, tornando as suas primeiras horas uma busca pela vida.

         Isaac ficou internado durante 07 dias no berçário do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, onde obteve tratamento clínico e fisioterápico. De acordo com a Dra. Simone, “oferecemos a esta criança um atendimento Neonatal completo, mesmo sem o auxilio dos equipamentos de uma UTI. Tentamos por varias vezes uma vaga nas cidades vizinhas que obtinham o equipamento necessário, mas sem sucesso, não havia vagas.”

          Após os cuidados da pediatra e da equipe do berçário, o bebe evoluiu seu quadro recebendo alta no 8º dia de internação. “Sou muito grata a toda a equipe de enfermeiros, técnicos e funcionários do berçário deste hospital. Sem estas pessoas meu filho não teria a menor condição de estar aqui hoje, perfeito, saudável, Deus foi muito bom comigo. Nessas horas eu só pensava na segurança dele. A Dra. Simone me deixou tranqüila, sabia que meu filho estava em boas mãos”, afirma a mãe de Isaac.

“As primeiras 72 horas, após o nascimento, é de suma importância, pois o acompanhamento nestas horas facilita a detecção de doenças que podem comprometer a saúde da criança.” Afirma a Pediatra Dra. Simone Manarinno Frota. Hoje com 02 meses e 07 dias percebemos que Isaac além de uma criança bonita é também forte e saudável, e graças a ação de profissionais competentes, hoje pode-se comemorar a vida do pequeno.

        Atualmente Rio Verde não possui uma unidade de UTI Neonatal, porém, o Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, pioneiro nos serviços de terapia intensiva na região, que este ano completa 22 anos de UTI adulta, já possui um projeto para a construção de uma unidade para atender a esta necessidade, evitando assim deslocamentos para os grandes centros que também já se encontram saturados por recepcionar tanta demanda, o que minimizará os riscos que comprometam a vida do paciente. Só faltam recursos financeiros para investir nessa obra, por isso contamos com o apoio da sociedade e empresas socialmente responsáveis.